Minha Filha Diabética

Uma vida mais doce após o diabetes tipo 1!


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“Hipoglicemias e seu cérebro”

Tradução minha e do Google Tradutor, qualquer coisa, me grita! rs

Artigo: Low Blood Sugars & Your Brain

funzim-brain-640x42925Somos constantemente lembrados (e ameaçados) dos efeitos a longo prazo das taxas elevadas de açúcar no sangue, mas os efeitos a longo prazo das baixas taxas de açúcar no sangue sempre foram menos claras.

Nos últimos anos, as teorias sobre o impacto da hipoglicemia no bem-estar de nossos cérebros foram ganhando a maior preocupação, mas vários estudos têm oferecido mais um motivo para colocar esses medos para descansar.

As preocupações iniciais eram de que repetidos eventos hipoglicêmicos iriam prejudicar a função cognitiva com os anos, o que significa que o controle mais rígido das glicemias (o que aumenta o risco e a probabilidade de hipoglicemia) pode potencialmente causar danos ao cérebro, apesar de beneficiar terminações nervosas e órgãos geralmente prejudicados pelas hiperglicemias.

Vários estudos não conseguiram encontrar quaisquer dados conclusivos que sustentassem esta preocupação:

Este estudo de 2010 conclui:

“Hipoglicemia recorrente (RH), o efeito colateral mais comum de terapia intensiva de insulina para diabetes, está bem estabelecido para diminuir respostas contrarregulatórias para mais hipoglicemia. No entanto, apesar da preocupação significativa do paciente, o impacto das hipoglicemias recorrentes sobre a função cognitiva e neural permanece controverso. Aqui nós revemos tanto os dados de estudos em humanos quanto os estudos recentes em animais sobre o impacto de RH nos processos cognitivo, metabólico e neural. No geral, RH parece provocar adaptações cerebrais que podem melhorar o desempenho cognitivo e fornecimento de combustível quando euglicêmico (com glicemias dentro da faixa entendida como normal) mas que representam ameaças significativas durante futuros episódios de hipoglicemia. “

Em outras palavras: a hipoglicemia recorrente mostrou, na verdade, melhorar a capacidade do corpo de funcionar durante futuros eventos hipoglicêmicos – o que significa, infelizmente, que a pessoa fica cada vez menos consciente, devido a uma ausência de sintomas normais, de que ela está com hipoglicemia..

Mais recentemente, como relatado em A Sweet Life”, o Dr. Alan M. Jacobson conhecido por ser um dos principais especialistas “sobre a relação entre o diabetes e a função cognitiva” e diretor do “Diabetes, Obesity and Cardiometabolic Research Center at Winthrop-University Hospital“-não encontrou nenhuma ligação entre a função cerebral prejudicada a longo prazo e baixa taxa de açúcar no sangue.

Dr. Jacobson, que liderou o estudo de longo prazo sobre a saúde cognitiva e hipoglicemia, explica, “Nós estudamos isso atentamente e o que encontramos foi que a hipoglicemia não pareceu ser um risco adicional para a função cerebral reduzida.”

Este trecho do relatório de A Sweet Life explica as conclusões do estudo:

Como parte de uma equipe de Jacobson estudou os efeitos de um melhor controle de açúcar no sangue em pacientes diabéticos tipo 1 que eram participantes do Controle e Complicações Trial-ou DCCT Diabetes. O DCCT rastreou 1.441 pacientes diabéticos tipo 1 com idades de 13 – 39 por seis anos para determinar se glicemias mais  perto do normal, (valores de não-diabéticos) ajudam a evitar complicações de diabetes, como retinopatia e doenças renais.

O estudo demonstrou definitivamente que um melhor controle de açúcar no sangue leva a uma redução na incidência de complicações diabéticas. Ele também revelou outra coisa.

Jacobson também concluiu que o controle de açúcar no sangue mais rigoroso, de fato, aumenta o risco de hipoglicemia, particularmente hipoglicemia grave, mas, novamente, o cérebro não é prejudicado.

“A Sweet Life” também compartilhou os resultados de um um estudo de 1999 publicado no Journal of Cerebral Blood Flow and Metabolism , que afirma: “Felizmente, a lesão cerebral por hipoglicemia ocorre com pouca frequência nos seres humanos.”

Será que isso significa que você deve suportar maiores taxas de hipoglicemia em troca de baixo açúcar no sangue, porque não é prejudicial para o cérebro? Esta é verdadeiramente uma discussão para você e seu médico.

Os níveis de cada um de nós procura no nosso controle de glicose no sangue é realmente uma escolha pessoal, baseada em uma série de variáveis​​. Sim, nós todos nos beneficiamos com um controle mais rigoroso de açúcar no sangue, mas para alguns a segurança de ter a taxa de açúcar no sangue um pouco mais elevada pode ser mais benéfico do que taxas muito justas, particularmente, por exemplo, para alguém que vive sozinho e não sente os sintomas da hipoglicemia cedo o suficiente.

Independentemente disso, é maravilhoso saber que aqueles que gostam de ter taxas de açucar no sangue mais justas, não estão se colocando em risco de danos a longo prazo, em um esforço para evitar o dano a longo prazo de níveis mais elevados de açúcar no sangue!

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Novas metas de glicemia e de A1C para jovens – SBD 2013

A falta de informação, ou a informação desatualizada, pode gerar muito estresse na rotina com o diabetes.

Metas fora da realidade, tanto de glicemia no dia a dia, quanto na glicada a cada 3 meses, podem ser fatores que, além de causar estresse, como eu já disse antes, dificultam a adesão ao tratamento, pois fica aquela sensação de “Eu nunca consigo melhorar, por mais que eu faça, os valores não abaixam”, e a pessoa desanima e para de se cuidar.

Quando uma Sociedade de Diabetes estipula esse tipo de meta, vcs podem ter certeza que não foi baseado em ‘achismos’. Os caras estudaram pra caramba, principalmente os de fora do país tb. É uma conclusão que os médicos chegam baseados em fatos, em dados. Acontece que essa atualização nem sempre chega lá no nosso médico do postinho de saúde. E eles ficam com aquele valor de mil novecentos e bolinha, que eram metas pra adultos, talvez até pra tipo 2 que são completamente fora da realidade de uma criança DM1.

Vejam só as metas de glicemia e glicada das diretrizes da sociedade brasileira de diabetes para 2013.

Sem neuras, mamis!! Glicada baixa demais é sinal de hipoglicemia. E hipoglicemia em criança pode ser muito pior que hiper. Fiquem atentas.


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Mais uma hipoglicemia severa pra coleção!

Minha intenção com esse post não é assustar. Nâo é fazer com que sintam pena das crianças que tem diabetes. Nada disso.
É apenas pra dividir uma experiência ruim, no meio de tantas boas que temos. De repente, alguém pode se beneficiar disso aqui. Pode estar mais preparado caso passe pela mesma situação.

Quinta feira. Dia que a Vivi tem educação física na escola. Nesse dia, sempre no lanche, ela seleciona a opção EXERCÍCIO, na bomba, que automaticamente faz um desconto de 10 a 20% no total de insulina que ela deve tomar.

Chegou em casa com glicemia em 133. Fizemos uma pequena correção (0,3u)e ela almoçou arroz, estrogonofe e batata palha (3,3u). Depois comeu 4 bis (1,7u) que ganhou de uma colega da escola. Eu acho que errei na contagem, coloquei 40g cho e sempre coloco 35 ou 30. Nâo sei explicar porquê fiz isso. E acho que errei no bis… contei como 5g de cho cada, e acho que eram 4. Nem parece muito, mas são 4g a mais, mais 5, 10g a mais do almoço. Dà um belo estrago. Porém, não o suficiente pro que aconteceu nesse dia.

Sempre às quintas, ela tem sessão de psicomotricidade com a fisioterapeuta. Nunca teve hipo, desde o começo do ano.
Semana passada passamos das 15h30 pras 14h30.. nesse dia, semana passada, chegou com 50 na sessão. Achei que fosse um episódio isolado.

Nessa quinta 25-10, com esse tanto de insulina, não conseguimos nem chegar. Nosso trajeto leva 30 minutos… Em uma hora, ela foi de 133 para 31… isso porque tinha acabado de almoçar e comido 4 bis.

Estavamos no carro, em movimento. Tive que parar no meio da avenida pra medir a glicemia. O primeiro sintoma que ela teve foi um piti absurdo porque estava com calor. Começou a gritar histérica que tava com calor e que queria voltar pra casa. Isso já foi suficiênte pra eu perceber algo errado. Ela adora a fisioterapeuta! Se no meio do caminho dá piti porque não quer ir, tem algo errado.

Pedi pra ela pegar minha bolsa. Ela já não conseguiu. Já não me ouvia, ou não entendia, não sei. Paralizou. Foi quando parei o carro e peguei, medi a glicemia acho que em 1 minuto e deu 31. Puxei o freio de mão alí mesmo e comecei a dar o mel. Nesse minutinho, ela apagou. Fechou os olhos e a cabeça caiu de lado, como se ela tivesse dormindo pesado.

Fiquei perguntando se ela tava acordada e fazia que sim com a cabeça. Pedi pra abrir a boca e ela abriu. Ou seja, não estava completamente inconsciente, mas não conseguia ficar acordada nem controlar o peso da cabeça. Nessa hora, a Duda começou a me ajudar segurando a cabeça dela numa posição fixa. Ela ainda tinha o reflexo pra engolir. (Ufa!)

DEpois de 4 sachês ela abriu o olho e começou a gritar de calor. Nesse momento eu já tinha voltado a dirigir. Quando olho pro lado, a cabeça caída de novo. Apagou de novo. Parei novamente o carro e dei mais 2 sachês. Foi o que eu achei. Não achava mais nada. Arranquei a roupa dela e liguei o ar condicionado. Ela parecia estar melhorando mas não “acordava”.

O tempo todo fiquei perguntando se ela tava acordada. Não sei porque. E ela fazia que sim com a cabeça. E eu ficava mais tranquila pois era sinal de que não estava desmaiada.

Chegamos na clínica e eu estacionei na rua. Esse trajeto aí deu uns 10 minutos. Menos até. Medi novamente e tava 61. Desliguei a bomba e não achei mais nenhum mel. Agora eu tinha que esperar uns 15 minutos pelo menos. Nâo adiantava ficar enchendo a menina de açúcar.

Mais um tempo e a glicemia foi pra casa dos 80. Nessa hora ela conseguiu abrir os olhos. Mas não me ouvia. Não falava. Ficava me olhando com cara de peixe morto. Eu falava, abraçava, chacoalhava e ela simplesmente nem piscava. Aí eu me apavorei. Ela olhava tudo que tinha em volta mas parecia não entender nada.

Ela disse: Mãe, agora estou ouvindo. Como se estivesse bêbada, com a lingua enrolada. Tentou falar mais alguma coisa e desistiu.

Eu achei que ela já tava sequelada… que ia ficar assim pra sempre… Gente, sem brincadeira. Nem a gente pensa direito. Queria tirar ela logo do carro e dar mais açúcar, mas ela não entendia o que eu dizia.

Ela disse: Mãe, agora estou vendo.

Perguntei se ela conseguia levantar. Fez que sim com a cabeça. Saí do carro, dei a volta, a Duda também desceu e abri a porta do lado do passageiro. Por sorte, ela estava na frente. O que facilitou minha vida.

Olhei pra ela, estendia  a mão pra que ela pegasse e levantasse e nada. Aquele olhar de peixe morto de novo. Eu chamava e ela só me olhava. Nâo respondia nem piscava. Aí eu sentei e rí de nervoso. Não sabia mais o que fazer.

“Mãe, eu quero ir pra Cris de carro” – ela disse. Mas nós já estavamos lá. Ou seja. Ela não registrou o caminho todo. Nada.

E aí, estendi a mão novamente e ela conseguiu sair do carro. Ainda sem falar muito nem entender o que estava acontecendo. Ela também não me perguntou. Parecia que tinha acabado de voltar de uma anestesia. Foi horrível.

Na verdade, foi melhor do que uma convulsão, vamos combinar!

Entramos na clínica, ela comeu bolacha água e sal e continuei medindo a glicemia. Agora 123. E ela se queixava muito de dor de cabeça. Perguntei se ela lembrava de alguma coisa e ela disse que não. E não me perguntou o que aconteceu.

Não tivemos a sessão e ficamos por lá, uma hora, até eu me acalmar e ela estar 100%. Nesse tempo, achei um pacote com 10 sachês de mel na minha bolsa, que no desespero eu não enxerguei. A glicemia estava 155. Ficou uma hora com a bomba desligada.

Ela estava bem de novo.

E eu com essa situação pra elaborar… nas vésperas de um acantonamento com o Grupo Escoteiros. Que inferno.

Achei que ia chorar muito, que não ia conseguir dormir. Mas fui pro facebook e conversei com meus amigos que vivem a mesma coisa que eu e consegui ficar tranquila. Dormi bem, acordei muito melhor e nada de medir glicemia de madrugada.

Difícil continuar sem neuroses, mas é preciso.

Um dos depoimentos que me comoveu mais, foi da Letícia, a educadora que nos ajudou com a instalação. Ela tem diabetes e já passou por isso com a família…

Leticia Fabri E ela não lembrará mesmo. Talvez seja um mecanismo de defesa que nos poupa de imagens horriveis de quem realmente nos ama desesperado para nos trazer de volta. Das 3 vezes que convulsionei…simplesmente acordei como se nada tivesse acontecido e bem. Não ótima claro, letargica, indisposta, mas bem…não assustada. As hipers sao uma bosta para nós pacientes, nos frustam, mas a hipo… a hipo mata e rapidinho e quem mais sente eh quem esta la para nos acudir. Tenta relaxar… não foi a 1a e não sera a última (sorry, mas vc sabe rs), vc foi otima (desesperada mas otima!!), ela ta viva e conversa com a Duda (minhas irmas carregam esse trauma da 1a confunsao ate hj, elas quem viram…) Eeeee, faz mto bem…AME 🙂:)

E eu ainda tinha que cuidar da Duda. E de toda aquela situação que ela tava vivendo. Ela achou que a irmã ia morrer. Diversas vezes disse: Mãe, mãe, leva ela pro hospital. Mãaae, ela vai acordar? Olha a cabeça dela, mãe, ela morreu? Isso tudo ia cortando meu coração ainda mais. De noite, pude conversar muito com ela e explicar tudo direitinho, mas não sei o que ela guardará desse momento. Hoje elas estão super amigas e trocando carinhos. Assim como eu. Ficamos diferentes nas semanas seguintes. Essas situações mexem muito com a gente. Vemos como não controlamos nada apesar de tudo que fazemos. E que perdemos muito tempo com bobeiras, coisas insignificantes e deixamos de viver!

Pessoas… como alguém já dizia… o seguro morreu de velho. Tenham coisas na bolsa, no carro,  nos lugares que frequentam!

Essas foram as glicemias do dia. Foram 14 medições ao todo!

  

Depois ela me contou, que não foi a educação física que foi “forte”. Ela tá jogando queimada todos os dias no recreio! E esse detalhe ela nunca tinha contado! Disse que corre mais do que na educação física… ou seja… terei que rever a quantidade de insulina pro lanche e a do almoço também! Já que esse exercício todo parece ter um pico às 14h !!

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Medo, insegurança e falta de informação gera HIPERGLICEMIA.

Então seu médico passa uma prescrição de uso de insulina e te informa sobre o risco de hipoglicemia. Explica o que ela é e como tratar.

Você não entende muito bem do que se trata até passar por uma. Se apavora, e aí sua atitude em relação a aplicação de insulina muda. Não adianta dizer que não, que continua a mesma coisa, porque ela muda sim.

Acabamos não dando a quantidade de deveríamos. Diminuímos 0,5 unidade ou 1 unidade ou simplemente não fazemos o bolus porque VAI QUE ele tem uma hipoglicemia.

Sim, ela é aterrorizante, mas não podemos ser reféns dela. É comum a hemoglobina glicada aumentar após uma hipoglicemia severa. Ficamos com medo.

O que fazer pra isso não acontecer?

1º: Perder o medo e a insegurança. Seu filho sempre vai precisar de insulina e se ficar se preocupando o tempo todo com as hipos, vai esquecer das hipers e as consequencias que elas trarão no futuro dele. Como fazer isso? Se informando.

2º Entender melhor como as insulinas agem, como elas agem no corpo do seu filho, a interação com exercício físicos, a ação dela no corpo em eventos diferente. Como fazer isso? Observando.

A informação é uma arma absurdamente incrível contra medos, inseguranças e descontrole… entre outras coisas. Informe-se. Seja ativo nessa história. Não reclame do médico, da insulina, do posto de saúde, do governo. Informe-se. Só assim você pode cobrar e exigir mudanças que não dependem apenas de você.


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33mg/dl. Um número que nenhuma mãe quer ver….

E ontem eu ví!

Tivemos a famosa consulta dos 3 meses no endocrino. Pra variar, ela teve hipo indo lá. Isso acontece de 3 em 3 meses independente do que come, do horário da consulta, ela sempre tem hipo indo pra lá. E depois tem hiper.

17h – Tomou lanche no carro e esqueceu de aplicar insulina. Eu distraída com o transito, não percebi.

18h – Foi pra aula de tênis e eu não medi a glicemia. Como fazia pouco tempo q tinha medido, e tinha se alimentado, resolvi medir só depois.

19h30 – (2hrs e meia após o lanche) pré jantar, pós tênis, 350 mg/dl.. Foi aí que percebi que ela não tinha aplicado a insulina do lanche. Fez a correção. Jantou.

20h – Foi colocar os carboidratos do jantar mas o smart control (controle da bomba e glicosímetro)  acusou que a pilha estava acabando e não se conectou ao bluetooth, emitiu o aviso e então ela colocou direto na bomba, mas ao invés de colocar 1,0, que foi o que o smart sugeriu pra quantidade de carboidrato, colocou 1,5.

20h30 – Foi deitar.  E eu sempre meço às 22h, mesmo com ela já dormindo pra dar as 3 hrs do jantar.. mas como eu tava morreeeeendo de sono, fui medir um pouco mais cedo.

21h20… A glicemia estava 33 e ela dormindo. Comecei a dar o mel. Foram 5 sachês.

21h40 – glicemia 35.  Os 5 sachês nem fizeram cócegas. Dei mais dois e peguei um copo de água com 3 colheres de sopa de açúcar. Ainda tinha 0,6 unidades de insulina ativa, ou seja, ainda tinha insulina agindo então a glicemia ainda abaixaria. Desliguei a bomba.

22h – glicemia 99. Ufa, subiu um pouco, mas ainda não liguei a bomba e resolvi medir mais uma vez dalí uma hora.

23h – glicemia 126. Eu imaginei que com a quantidade de açúcar que dei, estaria mais alto. Liguei a bomba e coloquei o celular pra despertar às 3h.

3h – Desliguei o despertador e apaguei! hahaha

6h – Glicmeia 99 mg/dl.

Ela não teve sintomas. Estava com as olheiras absurdamente fundas. Acordou pra tomar o mel e a água, conversou pouco, mas parecia simplesmente entorpecida de sono. Meu medo era a convulsão a qualquer momento, mesmo enquanto a glicemia já estivesse subindo. Hoje cedo ela não se lembra de nada. Tive que mostrar no aparelho as medições 33 e 35 pra ela acreditar. E ficou espantada por não ter passado mal e disse que vai contar pra professora na escola hahahaha.

O que foi? Efeito da aula de tênis? Muita correção não foi porque sempre que preciso corrigir de noite, fica super bem…. Juntou o exercício com a correção de um valor mto alto?? Foi aquela 0,5 unidade a mais que ela deu?

Não sei. O importante foi que consegui reverter a situação. Mas vale como aprendizado. Em dias de esporte, como todos já estão carecas de saber, ficar mais esperta!!!

E ah, e hemoglobina deu 7,4%